sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O duplo efeito da maconha. Combate à osteoporose da terceira idade, mas enfraquece ossos de jovens

O uso da maconha para fins terapêuticos é legalizado em vários países e as pesquisas científicas avançam em progressão geométrica.

No Canadá, é o próprio Estado que cultiva a maconha e disponibiliza aos necessitados a erva mediante apresentação de receita médica. Na Califórnia o serviço público de saúde fornece um crachá de identificação de usuário, para evitar incômodos policiais.

A última novidade sobre o emprego da maconha para finalidade médico-terapêutica vem da Escócia.

Trata-se de uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Edimburgo. A pesquisa ainda está em curso, mas já foi vencida a fase de emprego de ratos. Duas conclusões contrastantes foram notadas:

Para os idosos, o consumo de maconha ativa uma molécula existente no corpo humano, o receptor CB1, coenvolto no desenvolvimento da degenerativa osteoporose. Com a ativação canábica — sempre em pessoa idosa —, impede-se a formação de acúmulo de gordura responsável pela osteoporose, que arruína progressivamente os ossos.

No jovem o efeito é contrário, concluem, nesta fase da experiência, os pesquisadores. O uso da maconha, em jovens, tornam mas frágeis os ossos do fêmur e da tíbia. Em outras palavras, os referidos ossos, na idade de crescimento do jovem, desenvolvem-se com mais fragilidade.

Os estudos com ratos de cobaia, geneticamente privados do receptor, demonstraram alto risco de crescimento ósseo mais fraco do que o normal.

A pesquisa acaba de ser publicada pela revista científica Cell Metabolism. O chefe do departamento de reumatologia da supracitada universidade escocesa deixou alertado: “Foram apresentados resultados parciais, mas ampliando os testes poderemos conquistar novos mecanismos para combater a osteoporose nos adultos”.


crachá oficial de usuária de maconha, na Califórnia.

crachá oficial de usuária de maconha, na Califórnia.

AAAahh, já sei pq lá tem vários idosos "doidões"...

2 comentários:

Natália disse...

Putz, achei meio suspeita essa pesquisa hein...acho que não acredito nisso não.

ONG ALERTA disse...

Acho que se for verdade serão feitas mais pesquisas, para comprovar, mas não acredito. Paz.