domingo, 13 de setembro de 2009

Polícia afirma que mulher morta no CE pagou para ser assassinada

Uma mulher de 30 anos foi assassinada com um tiro na cabeça em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza (CE), após, segundo a polícia, "contratar" o próprio assassino por R$ 500 e um laptop.

O corpo da comerciante Lidiana Severo de Oliveira foi encontrado em um carro abandonado na zona rural de Caucaia.

Na véspera do assassinato, a mulher saiu mais cedo da concessionária de automóveis onde trabalhava e foi para uma região de comércio ambulante supostamente em busca de seu algoz, segundo a polícia, que ainda suspeita que ela estivesse aflita em razão de problemas financeiros e que estivesse também sofrendo ameaças.

Um dos ambulantes abordados pela comerciante aceitou a proposta. Preso, Ricardo do Nascimento Alcântara, 40, confessou o crime, de acordo com a polícia.

O delegado Andrade Júnior, da Departamento Antissequestro, diz que câmeras do controle de tráfego mostram o momento em que o ambulante entra no carro da vítima, às 10h50, sem demonstrar violência.

No depoimento, segundo a polícia, Alcântara disse ter sido levado para a casa de praia da mulher, a 60 quilômetros de Fortaleza, onde almoçaram e tomaram cerveja. O suspeito disse ter recebido ainda um revólver calibre 38 e uma blusa, caso se sujasse com sangue.

Além do dinheiro e do computador, ele ficou também com um brinco, um relógio e um cordão de ouro da vítima.

De acordo com a polícia, o suspeito disse que a mulher chegou a deixar um bilhete que o inocentava, mas ele queimou a mensagem para não manter uma prova que o incriminasse.

Segundo o delegado, antes do crime Lidiana ainda telefonou para a irmã pedindo que ela tomasse conta da filha, de 13 anos. A comerciante não era casada e não tinha seguro de vida, segundo a investigação.

A família diz considerar a história "absurda", mas o delegado afirma ter "100%" de certeza de que o crime foi "encomendado".

A polícia não soube informar o nome do advogado do suspeito. A Folha tentou ouvir à tarde defensores públicos da comarca de Caucaia, onde o caso deve ser julgado, mas o expediente já havia sido encerrado.


Fonte: Agência Folha


Se essa moda pega...

Um comentário:

Amiga do Cafa disse...

Putz.
A vida real supera a ficção.
Não tinha imaginado essa.
Loucura !
Fico feliz que me siga.
bj